- Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
- Evite comidas contendo ingredientes cujos nomes você não possa pronunciar.
- Não coma nada que não possa um dia apodrecer.
- Evite produtos alimentícios que aleguem vantagens para sua saúde.
- Dispense os corredores centrais dos supermercados e prefira comprar nas prateleiras periféricas.
- Melhor ainda: compre comida em outros lugares, como feiras livres ou mercadinhos hortifrútis.
- Pague mais, coma menos.
- Coma uma variedade maior de alimentos.
- Prefira produtos provenientes de animais que pastam.
- Cozinhe e, se puder, plante alguns itens de seu cardápio.
- Prepare suas refeições e coma apenas à mesa.
- Coma com ponderação, acompanhado, quando possível, e sempre com prazer.
Retirado do livro homônimo "Em defesa da comida – Um manifesto", do jornalista e escritor Michael Pollan. Na obra, o respeitado autor defende que comida de verdade é ligada ao prazer, à comunidade, à família e à espiritualidade. Na obra ele prova que, em vez de alimentos, somos levados a ingerir "substâncias comestíveis parecidas com comida". O autor denuncia as razões para nossa alimentação se basear em produtos processados colocados à disposição de acordo com as prioridades da agroindústria e da indústria alimentícia, e conforme os dogmas da ciência da nutrição. Fica a nossa dica de leitura.
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